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MTI do Brasil

Segunda, 25 Jan 2021
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O Google aumentou o valor dos prêmios para pesquisadores que encontram bugs no Chrome, navegador da companhia, afirmando que a decisão foi motivada devido à queda de relatórios sobre vulnerabilidades enviados por pessoas fora da empresa.

 

"Recentemente, vimos uma diminuição a respeito de descobertas externas de problemas de segurança do Chromium (nome dado ao projeto open source do Chrome com participação comunitária, mantido pelo Google)", escreveu o engenheiro de software do Chrome, Chris Evans, no blog do projeto Chromium. "Isso sinaliza para nós que os bugs estão se tornando mais difíceis de serem encontrados".

 

Evans explicou sobre os novos bônus que o Google irá premiar àqueles que reportarem certos tipos de falhas; todos os prêmios começam com 1.000 dólares, mas podem aumentar ainda mais. A companhia irá adicionar bônus a esses pagamentos de base - que variam entre 500 e 3.133 dólares - para bugs que possam ser "particularmente explorados, encontrados em seções sem bugs do código do Chrome e para vulnerabilidades que podem afetar mais do que o browser".

 

A companhia já chegou a pagar até 10 mil dólares por aquilo que chama de "contribuições significativas". Esses bônus são reservados para relatórios de longa duração. Em março, por exemplo, a gigante premiou três dos experts que mais enviam bugs à empresa com 10 mil dólares para cada um deles.

 

Para marcar o o início do novo programa de bônus, o Google premiou retroativamente um pesquisador com mil dólares e outro com 3 mil adicionais - ou seja, o montante total do prêmio foi para 2 mil e 4 mil, respectivamente. A companhia de Mountain View iniciou seu programa de premiação em janeiro de 2010, aumentou o pagamento máximo de 1.337 para 3.133 dólares em juho daquele ano e expandiu o programa em novembro para incluir falhas de segurança em seus sites.

 

Até hoje, o Google já pagou mais de 250 mil dólares para os pesquisadores, quase metade deste valor foi paga a uma dupla que conseguiu quebrar a segurança do Chrome durante o concurso de hackers Pwn2Own.

 

fonte IDGNOW

Os smartphones estão se tornando uma verdadeira vitrine publicitária e impulsionando as vendas nos computadores tradicionais, afirma uma pesquisa recente da consultoria Nielsen feita no mês de julho. As informações são do site eMarketer.

 

Segundo os números da empresa de pesquisas, 22% dos donos de smartphones nos Estados Unidos realizaram uma compra no computador após visualizar um anúncio mobile. Esse número é quatro vezes maior do que a porcentagem de usuários que fizeram compras em seus smartphones (5%) a partir de publicidade móvel.

 

Entre os usuários de tablet, a taxa de resposta nos computadores é ainda maior, já que 25% dos entrevistados disseram ter feito compras em um PC após visualizar o anúncio no seu iPad ou outro aparelho do tipo. Porcentagem três vezes maior do que as compras geradas nos tablets por meio de anúncios móveis (8%).

 

Um dos motivos que pode explicar a maior taxa de compras feitas a partir de tablets em relação a smartphones é a tela maior do aparelho, que o torna mais propício ao uso em casa do que durante o trânsito das pessoas, além de ser mais confortável para as compras em sites.

 

Vale notar que 17% dos donos de tablets buscaram por mais informações de um produto que viu anunciado, número um pouco superior aos 14% registrados entre os usuários de smartphones naquele país.

 

Além disso, a pesquisa da Nielsen mostra que a habilidade de os smartphones e tablets entregarem anúncios altamente direcionados com base em localização agrada mais aos jovens.

 

Quase metade dos entrevistados entre 13 e 17 anos (45%) disse achar esse tipo de publicidade mais útil do que os anúncios tradicionais. No entanto, esse número cai para 32% entre as pessoas de 35 a 44 anos e mais ainda, para 22%, entre quem tem de 45 a 54 anos.

 

fonte IDGNOW

Desde quinta-feira (26/07), 3,9 mil pessoas se cadastraram para receber a nova tecnologia de banda larga do Google. Conforme divulgado pelo The Verge, mais de 20% das regiões que pediram pelo chamado Fiber possuem solicitações suficientes para garantir a novidade.

 

O Google garante que o Fiber vai entregar internet a uma velocidade de 1 Gb por segundo, o que é cerca de 100 vezes mais rápido que os principais produtos dos Estados Unidos.

 

O serviço será instalado nas duas Kansas City (nos Estados de Kansas e Missouri), e para consegui-lo é preciso que os interessados reúnam certa quantidade de solicitações, em regiões chamadas de "fiberhoods".

 

fonte Olhar Digital

Aparelho transforma uma TV comum em uma "Smart TV", com acesso a You Tube, Netflix e todos os serviços da Google

A Sony Brasil anunciou nesta segunda-feira que pretende lançar até o final deste ano a primeira set-top-box com Google TV no mercado nacional.

Segundo a empresa, o lançamento é parte de uma estratégia de expansão mundial, que inclui também México, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Alemanha e Holanda, todos ainda neste ano.

O produto da Sony, modelo NSZ-GS7, roda a versão 2.0 do software Google TV, que é um derivado do Android já usado em tablets e smartphones. Com o software, o usuário pode navegar na web usando o Google Chrome, assistir vídeo em serviços de streaming como You Tube e Netflix, e baixar e instalar aplicativos feitos sob medida para TVs usando o serviço Google Play

Ou seja, a "caixinha" transforma uma TV comum em uma "Smart TV", com acesso a todos os serviços do Google. Para isso, a set-top-box da Sony tem um controle remoto de dupla-face, com um teclado QWERTY de um lado e as funções típicas de um controle remoto, além de um trackpad, do outro.

O preço da NSZ-GS7 no Brasil não foi divulgado. Nos EUA o produto custa 200 dólares.

 

fonte IDGNOW

Brasília - A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) terá internet de quarta geração (4G) funcionando em caráter experimental. Uma parceria entre o Ministério das Comunicações e as empresas Vivo e Huawei possibilitará, pela primeira vez no Brasil, testes desse tipo de conexão, que funciona com velocidade dez vezes maior do que a da terceira geração (3G).

As empresas também ficarão responsáveis pela operação e manutenção do serviço durante o evento e a estrutura da rede será montada no Pavilhão do Riocentro.

“Isso servirá de parâmetro para avaliar como será [o funcionamento da 4G] na Copa de 2014”, disse na manhã de hoje (14), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao anunciar a parceria em entrevista após participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

“Serão doados 400 modems wireless [sem fio] a membros das delegações estrangeiras, para que acessem a rede”, acrescentou depois, durante coletiva de imprensa.

Para tornar o teste possível, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu autorização especial e temporária, já que a Vivo – uma das empresas vencedoras da licitação para operação de telefonia 4G – só terá autorização para ocupar a faixa de 2,5 giga-hertz (GHz) após a assinatura do contrato.

 

fonte INFO

Em janeiro deste ano, o governo norte-americano fechou o site de compartilhamento de arquivos Megaupload, afirmando que ele serviria basicamente para disseminar cópias pirateadas de dados protegidos por copyright. Com isso, tudo que estava hospedado no site também saiu do ar. Mas o que fazer no caso de pessoas que mantinham arquivos sem direitos autorais ou de autoria própria nos servidores do serviço? De acordo com um comunicado divulgado pelo governo norte-americano, eles terão que arcar com os altos custos de uma ação judicial se quiserem reaver os documentos. E não terão garantias de que isso de fato acontecerá.

A resposta do governo norte-americano se deu por conta de um processo movido pelo repórter esportivo Kyle Goodwin, que arquivava suas reportagens no site e pediu ajuda da Eletronic Frontier Foundation (EFF), principal entidade mundial de proteção de usuários em casos que envolvam a rede, para reaver seus arquivos. No entanto, se Goodwin quiser mesmo suas matérias, terá que pagar – bem caro – por isso.

Na ação, Goodwin pede que o Estado pague pelo processo de reaver os dados, mas não é bem isso que o governo quer. O governo alega ter copiado apenas parte dos dados do Megaupload, não tendo apreendido os seus servidores, que estariam sob posse da fornecedora de serviços de hospedagem Carpathia Hosting. Apesar de ter fechado o site, o FBI não se responsabilizará por reaver os arquivos e nem compensará os usuários financeiramente pelas perdas.

"O acesso não é a questão - se fosse, o Sr. Goodwin poderia simplesmente contratar um especialista para reaver o que ele afirma ser de sua propriedade e reembolsar a Carpathia pelos serviços associados", dizem os promotores. "A questão é que o processo de identificação, cópia e retorno de dados ao Sr. Goodwin será demasiadamente caro, e o Sr. Goodwin quer que o governo, ou o Megaupload ou a Carpathia, ou qualquer outra pessoa que não ele, para assumir os gastos", criticam.

Goodwin teria portanto que pagar pelo processo contra a Carpathia e o Megaupload do próprio bolso, e não teria garantias do governo – que fechou o site abruptamente – de conseguir o material de volta. Nem os outros usuários do Megaupload.

Por enquanto, os 28 petabytes de dados do Megaupload continuam congelados.

 

fonte Olhar Digital

Ultrabooks mais baratos no Brasil

Ter, 15 de Maio de 2012 11:53 Publicado em Tecnologia da Informação (TI)

Se você acompanha o Olhar Digital, já deve conhecer os Ultrabooks - notebooks mais potentes, mais bonitos e finos, que também oferecerem maior duração da bateria (clique aqui para saber tudo sobre eles). Esse conceito foi criado pela Intel em julho do ano passado para diferenciar os aparelhos topo de linha. As fabricantes embarcaram nessa ideia e algumas estimativas apontam que, ao longo de 2012, cerca de 75 modelos de Ultrabooks serão lançados no mercado.

No Brasil, algumas fabricantes já mostraram seus produtos: Samsung, Acer, Asus, HP e Dell estão com seus Ultrabooks nas prateleiras, e Sony, LG, Toshiba, Megaware, Positivo e CCE prometem lançar seus modelos até o fim de maio. No entanto, há uma certa dificuldade das marcas em tornar esses produtos populares - pelo menos em nosso País. Apesar da Intel ter afirmado que esses aparelhos custariam menos de US$ 1000, a alta tributação no Brasil fez com que eles fossem oferecidos aqui por valores proibitivos para muita gente. Para se ter uma ideia, o modelo Z330 da LG, que vem equipado com SSD de 256 GB, RAM de 4GB e processador Core i7 custa R$ 4.399,00. Já o Samsung Series 5, que é o "notebook de 15 polegadas mais fino e mais compacto do mundo",   tem preço sugerido de R$ 2.399,00.

Apesar dos valores, Fernando Martins, presidente da Intel, é otimista para o futuro. Segundo ele, no próximo semestre, preços muito mais atrativos deverão surgir por conta da diminuição de taxas (já que os aparelhos serão fabricados no Brasil). Também existem estudos para que materiais mais caros sejam substituídos por outros mais baratos - por exemplo, trocar o alumínio por plásticos de alta tecnologia ou mesclar HDs mecânicos com drives SSD. "Investimos US$ 300 milhões nessas pesquisas. E o mercado brasileiro, o terceiro maior do mundo em PCs, é muito importante para nós e para toda a indústria de hardware", afirmou.
Fernando estima que cerca de US$ 35 bilhões sejam injetados no mercado com a renovação das máquinas existentes atualmente. E, segundo ele, um dos principais fatores para que as pessoas queiram comprar um novo Ultrabook diz respeito à segurança. "Poucos usuários trabalham em seus notebooks em locais públicos porque se sentem inseguros. Os Ultrabooks contam com tecnologias de proteção de identidade e as máquinas só funcionam com a sua impressão digital. Há também funcionalidades antirroubo, que bloqueiam automaticamente a máquina em caso de furto".

Ainda durante o evento, a Intel deve comentar e demonstrar algumas experiências que tornarão os Ultrabooks mais inteligentes e intuitivos. Comandos de voz, telas sensíveis ao toque e velocidades cada vez mais impressionantes devem ditar essa tendência.

 

fonte Olhar Digital

O novo iPad chega ao Brasil a partir desta sexta-feira (11/5) e, apesar da Apple ainda não ter divulgado o preço que cobrará pelo tablet, informações que vazaram da TIM indicam que ele será mais barato do que o que foi cobrado pelo iPad 2 no ano passado.

O modelo mais barato do novo iPad deve custar R$ 1.560 (16GB e 3G), e o mais caro deve chegar a R$ 2.389 (64GB 3G). Ele poderá ser parcelado em até 12x no cartão de crédito e o preço pode cair caso o consumidor escolha algum plano da operadora.

O valor é menor do que o do lançamento do iPad 2, no ano passado. O tablet chegou custando R$ 1.649 no modelo de 16GB com WiFi, sem conexão 3G. Atualmente, ele custa R$ 1.399.

O novo iPad foi lançado em março nos Estados Unidos e chega este mês no Brasil. As principais novidades do tablet são a tela Retina Display de altíssima resolução e processador gráfico quad-core. Ele também conta com um modelo com conexão 4G LTE, que não deve sair no Brasil, já que as redes de internet móvel de quarta geração ainda não estão operando no país.

 

fonte Olhar Digital

O Sony Tablet S tem tela de 9,4 polegadas, processador Tegra de dois núcleos e armazenamento interno de 32GB, mas não possui conexão 3G.


A Sony anunciou a chegada de seu tablet ao Brasil. O Sony Tablet S tem tela de 9,4 polegadas, processador Tegra de dois núcleos, 32GB de armazenamento interno e câmeras traseira e frontal de, respectivamente, 5MP e 0,3MP – está última serve para videoconferência. Ele já está em pré-venda por 1649 reais, exatamente o preço sugerido pela versão semelhante do iPad 2.

O aparelho chega às lojas em 16/05 em seu modelo sem conexão 3G. São dois os seus maiores destaques: o design, inspirado nas curvas de uma revista dobrada, e o sistema operacional Android 4.0, também conhecido como Ice Cream Sandwich. É o primeiro tablet a chegar ao País já com a versão mais recente do SO.

O produto não chega a ser uma novidade, já que foi anunciado em setembro do ano passado. Apesar de ter feito frente às vendas do iPad nos Estados Unidos e na Europa, a estratégia da Sony para o Brasil parece ousada, pois ele começará a ser comercializado apenas cinco dias após as vendas novo tablet da Apple terem início.

 

fonte idgnow

Só este ano o país terá estatísticas sobre a geração de resíduos de produtos eletrônicos. E a regulamentação sobre logística reversa apenas em 2013

Em 2010, um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) colocava o Brasil na liderança entre as nações emergentes na geração de lixo eletrônico per capita a cada ano. O relatório apontava que o lixo eletrônico descartado por pessoa, no país, equivalia a 0,5 quilo por ano. Os números são questionados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A gerente de Resíduos Perigosos do ministério, Zilda Veloso, considera os dados inconsistentes, porque a Organização das Nações Unidas (ONU) utilizou uma metodologia europeia baseada na comercialização. Mas o governo brasileiro não tem números sobre aquisição de produtos eletrônicos.

“Se a gente não tem dados do mercado de comercialização, como é que eles chegaram àqueles números? Não tem sentido”, argumenta Zilda Veloso.

O MMA manifestou formalmente seu posicionamento contrário ao relatório da ONU, por meio do Itamaraty. E elabora, no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos, um estudo de viabilidade técnica e econômica, que deve apresentar informações sobre a geração de resíduos desse tipo. A previsão é que o estudo seja divulgado em quatro meses _ portanto após a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, programada para junho próximo, no Rio de Janeiro. O projeto é do Grupo Técnico Temático de Eletroeletrônicos, do Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística Reversa.

“O estudo vai referendar se é possível fazer o recolhimento e destinação desse tipo de resíduo agora ou não”, disse. Na logística reversa, os fabricantes vão assumir a responsabilidade para a destinação do equipamento pós-uso. Zilda não descarta que parte dessa responsabilidade recairá sobre o consumidor. Ela destacou a importância da conscientização do cidadão nesse processo. “Nada vai funcionar se o consumidor não fizer o descarte adequado”.

Segundo Zilda, o estudo vai captar as possibilidades de reciclagem de eletroeletrônicos. “O objetivo não é só fazer o retrato do setor, mas saber se o setor tem hoje condições de fazer a logística reversa”. O estudo vai dizer o comportamento do consumidor, o tipo de consumo que existe no Brasil e quais são os bens consumidos. Com base nesses dados, o governo terá condições de avaliar se é possível fazer a logística agora ou não. “Uma das coisas que ele vai levantar é uma estimativa de geração de resíduos atual”.

O comitê orientador é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem a participação dos ministérios da Saúde; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e da Fazenda. No ano passado, o comitê decidiu que a regulamentação das cinco primeiras logísticas será feita por meio de acordo setorial. São as logísticas de eletroeletrônicos; embalagens plásticas de óleos; lâmpadas; embalagens em geral; e medicamentos.

A logística que se acha mais adiantada é a de embalagens plásticas de óleos lubrificantes. A regulamentação está indo para consulta pública da proposta de acordo setorial em, no máximo, 30 dias. A regulamentação de eletroeletrônicos tem início previsto para 2013. “Porque é uma cadeia bem complexa. Pega desde celular até um aparelho hospitalar, como tomógrafo”, disse a gerente do MMA.

Ela ressaltou também a figura do catador na logística reversa. Adiantou, entretanto, que caso ele venha a ser incluído no processo, terá de ser treinado para poder separar os produtos eletroeletrônicos.

O professor de engenharia ambiental da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Haroldo Mattos de Lemos, não vê motivos para ter melhorado a posição brasileira no ranking de lixo eletrônico gerado entre os países emergentes. Lemos preside o Instituto Brasil Pnuma, que é o Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Ele avaliou que não foram “plantados” no país grandes programas para reduzir o volume de lixo eletrônico. “Existem algumas iniciativas de reciclagem, mas eu acredito que elas estão sendo suplantadas pelo crescimento do volume de aparelhos que é descartado”. Sua impressão é que o lixo eletrônico está aumentando no Brasil.

Projeto capacita catadores de 53 cooperativas

Adestinação correta dos resíduos eletrônicos levou o Instituto Gea-Ética e Meio Ambiente a implantar, em janeiro do ano passado, em parceria com o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP),o projeto Eco-Eletro (Segurança+Renda), de capacitação de cooperativas de reciclagem.

O projeto é patrocinado pela Petrobras e leva dez catadores por mês para os bancos da Poli-USP, onde aprendem como lidar de forma segura e mais rentável com o lixo eletrônico.

A presidenta do Instituto Gea, Ana Maria Domingues Luz, disse à Agência Brasil que a entidade percorre depois as cooperativas, para constatar se os catadores estão aplicando, na prática, o que aprenderam no curso.

Uma das catadoras formadas pelo projeto é Selma Maria da Silva, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). “Para a gente, foi muito bom, porque nós já estamos trabalhando com lixo eletrônico”, declarou. Os catadores formados viram multiplicadores dos conhecimentos obtidos nas cooperativas. Selma faz parte da Cooperativa Nova Esperança, localizada em São Miguel Paulista (SP), onde já há um posto coletor implantado para esse tipo de equipamento.

Além dos catadores, o Instituto Gea recebe, também gratuitamente, outros interessados nos cursos do projeto. São pessoas de comunidades, de organizações não governamentais, das prefeituras, além de apoiadores e jornalistas. “Tem sido muito interessante porque, ao mesmo tempo em que estamos disseminando informações sobre os problemas de como descartar o lixo eletrônico, isso permite que pessoas de diferentes níveis econômicos possam conviver em sala de aula e, às vezes, diminuir preconceito”, destacou Ana Maria.

O projeto Eco-Eletro se estenderá até o final deste ano. A perspectiva é ter até dezembro mais oito turmas de catadores. A presidenta do Instituto Gea admitiu que existe a possibilidade de renovação do patrocínio da Petrobras para o projeto, mas com algumas modificações. “A ideia, disse, é dar mais condições para expandir o conhecimento para outras localidades do Brasil, uma vez que o projeto não dispõe, no momento, de recursos para pagar a estadia e alimentação para catadores de outras cidades”.

Ana Maria estimou que a questão do lixo eletrônico terá maior divulgação quando for implantada a logística reversa (devolução do produto após o consumo aos fabricantes). O mecanismo abre possibilidade de parceria dos catadores com as próprias empresas e irá beneficiar também a população brasileira como um todo.

 

fonte idgnow

 

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